São Paulo ultrapassa Brasília e registra o segundo maior preço, aponta FipeZap
Preços dos imóveis em Brasília estagna em junho e São Paulo passa a registrar o segundo maior preço anunciado para o metro quadrado entre as cidades monitoradas pelo Índice FipeZap. O valor médio da capital paulistana foi de R$ 8.124, já no Planalto Central chegou a custar R$ 8.122. A média das 16 cidades ficou em R$ 7.531. Os metros quadrados mais altos e baixos estão, respectivamente, no Rio de Janeiro (R$ 10.648) e Vila Velha (R$ 3.934), no Espírito Santo.
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“Os preços de imóveis de Brasília estão estagnados. Já na capital paulista notamos um comportamento contrário; continua subindo em ritmo ainda mais expressivo. Era uma questão de tempo para São Paulo subir e atingir uma média maior. Outras cidades da região sul – Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre – também estão apresentando variações modestas mês a mês”, explicou Eduardo Zylberstajn, coordenador do FipeZap.
O aumento anual do preço médio do m² anunciado no Brasil desacelerou novamente em junho, pelo sétimo mês consecutivo. O Índice FipeZap Ampliado, que acompanha o preço dos imóveis em dezesseis cidades do Brasil, registrou aumento de 10,9% em comparação com o mesmo mês de 2013; em maio, a alta em 12 meses era de 11,7%.
O movimento de desaceleração foi mais acentuado nos últimos meses, já que no primeiro semestre de 2014 o aumento foi de 3,49%. Considerando a variação esperada para o IPCA de junho (que é de 0,34%, segundo o boletim Focus do Banco Central), a variação do preço médio anunciado das 16 cidades monitoradas será menor do que a inflação do primeiro semestre (3,68%). Ou seja, o valor dos imóveis subiu menos do que a média dos demais dados da economia. Houve, portanto, queda real de preços.
A cidade do Rio de Janeiro também registrou uma desaceleração importante: alta de 0,37% no mês de junho, a menor variação mensal desde março de 2008. A desaceleração na capital fluminense também é percebida na variação acumulada em 12 meses, já que em junho foi apresentou o menor aumento desde o início da série histórica (12,5%).
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