Quem é ou quem são os clientes?
Boas! Meus amigos (as),
Hoje resolvi tratar de um assunto que é lugar comum e habitual de um dos deveres de casa que todos nós devemos fazer, a famosa pergunta: quem é o cliente?
É normal fazermos essa pergunta para entendermos esse “nosso” cliente melhor (cliente não tem dono). Mas quero pedir licença para vocês e transportar essa simples e quase monótona perguntinha para o nosso mercado.
Que nível de exigências, que expectativas, o quanto esse cliente tem para gastar, se a questão do preço é prioritária ou não, se ele deseja, se necessita desse ou daquele, ou se simplesmente pode vir efetuar a compra por uma questão de ganhar status e etc…
Enfim, todas essas questões são fundamentais e devem ser levadas em consideração obrigatoriamente. Óbvio que para o ramo imobiliário essa questão de procurarmos saber quem é esse cliente é importantíssima.
Porém, o que eu quero chamar atenção aqui é: para existir um* cliente satisfeito de um lado, no nosso ramo, tem que existir um outro cliente do outro lado da mesa.
Ou seja, no momento em que fizermos a pergunta “quem é o cliente?” temos, de cara, sempre duas respostas prontas: – esse tal Fulano é o vendedor e esse Ciclano é o comprador. São dois clientes (mesmo no mercado primário que um deles é o construtor ou o incorporador).
Chegamos no ponto X da questão… Temos que ter dois clientes para nascer um negócio. Ok. Então, na verdade, temos que nos perguntar: QUEM SÃO ESSES CLIENTES? O QUE ELES QUEREM? COMO ATENDÊ-LOS? SERÁ QUE AS NECESSIDADES DE AMBOS SÃO AS MESMAS E SUAS EXPECTATIVAS, EXIGÊNCIAS SÃO IDÊNTICAS?
Desse ponto de vista temos, eu acredito, duas demandas que, não obstante, apesar de se complementarem, são de naturezas opostas. E requerem atendimentos que diferem na forma, na pressão e no conteúdo.
Sugiro a todos os corretores que não coloquem no “mesmo saco” os clientes compradores e os clientes vendedores. Sim, são todos clientes. Mas comecem a imaginar uma forma, um conteúdo e, se possível, até um tom de voz diferente para atendê-los.
Alguns exemplos de postura e de visão bem distintos
O mesmo verbo, mas…
Vender
Comprador: é vende-se.
Vendedor: é venda.
Sonhar
Comprador: fale do amanhã – da experiência do Pós.
Vendedor: fale sobre o ontem, e ainda, o hoje.
Provocar
Comprador: Deseja, necessita.
Vendedor: Desapega, desvincula.
Destacar
Comprador: mais valor.
Vendedor: mais preço.
Atender
Comprador: marcação homem a homem.
Vendedor: marcação por zona.
Priorizar
Comprador: documentação e dinheiro.
Vendedor: dinheiro e depois documentação.
Potencializar
Comprador: as ofertas.
Vendedor: o Foco.
Da proposta
Comprador: Calar e propor assinar.
Vendedor: Falar e lembrar – avaliação e praxes de propostas à vista, com permuta, com prazo, com financiamento previamente esclarecidas na captação.
Discursar
Comprador: abre um ciclo.
Vendedor: fecha um ciclo.
Do sorriso
Comprador: mais aberto.
Vendedor: mais sério (mas sorria).
Primeiro contato
Comprador: Abordar.
Vendedor: Entrevistar.
Da visita – cuidados maiores
Comprador: no pré.
Vendedor: no pós.
Do preço
Comprador: Demonstre.
Vendedor: Confirme.
Meus companheiros e colegas, criem uma fórmula para atender e servir aos clientes compradores e outro manual para os vendedores. Experimentem e verão (o verbo já diz VERÃO) que dias melhores VIRÃO!
No mais, o de sempre – Bjos e Abs.
Do Amigo,
PCX
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