O corretor precisa conhecer as características das várias gerações de clientes
São muitos hoje os públicos com os quais os corretores têm que lidar. E cada um destes perfis exige um atendimento diferente. Temos os mais jovens, os que já possuem filhos adultos, os que estão aposentados, por exemplo. O mercado faz algumas divisões. O cliente baby boomer surgiu logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, tem hoje aproximadamente 45 anos e ocupa, em sua maioria, cargos de diretores ou gerentes. Essa geração ganhou este nome por ter sido concebida na mesma época: quando os soldados voltaram da guerra.
Já a geração X é conhecida por saber usar a tecnologia, mas olha com desconfiança para tudo o que é novidade. Na década de oitenta surgiu a geração Y, que adora inovação. A década de noventa trouxe a geração Z, completamente conectada à internet e que apresenta certa dificuldade em trabalhar em equipe. Todas estas informações são importantes para o corretor de imóveis. Quanto mais ele souber, melhor conseguirá agradar e suprir as necessidades dos interessados nos imóveis.
Segundo o corretor de imóveis Marcio Rodrigo, criador do blog E Aí, Corretor?, Marcio Rodrigo, o perfil das gerações influi na hora de mostrar os bens. Mas tudo é uma questão de levar em conta as características de cada um. “Cada geração tem uma preferência. Normalmente os mais velhos não apreciam muito as áreas de lazer de um empreendimento, por exemplo. Isso encarece o bem e não é usado. Eles gostam de pontos menos movimentados e condomínios fechados”, diz Rodrigo.
As faixas mais jovens, segundo o especialista, priorizam os apartamentos menores. São estudantes, recém casados ou pessoas que estão no início da carreira profissional, que precisam de praticidade com um custo baixo para conseguir se manter”. Mas tudo tem exceção. “É importante levar em conta o que se conhece de cada geração. Mas o principal são as pesquisas, as conversas com os clientes para saber o que eles esperam e buscam. O próprio corretor, depois desta aproximação, é que vai traçar o perfil do consumidor”, afirma Rodrigo.
Dicas – As dicas do especialista são importantes quando se vai fazer o primeiro contato. Os clientes “mais velhos” não gostam de brincadeiras durante a explanação sobre os imóveis. Já os mais jovens permitem que sejam feitas piadinhas sobre times de futebol, por exemplo, numa primeira conversa. “O corretor precisa estar atento e perceber até onde pode ir. As regras, às vezes, não servem. Cada um tem um diferencial”.
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