Como se tornar corretor de imóveis nos Estados Unidos
Já pensou em ser corretor ou corretora de imóveis fora do Brasil? Pois para quem nem sabia que era possível ou para quem já está se planejando para a empreitada, trouxemos a história do Renato Alves, que vive uma rotina cobiçada por muita gente.
Renato mora nos Estados Unidos legalmente, tem ótima profissão, uma ótima renda e é reconhecido e respeitado por seus colegas e clientes.
Pode não ser fácil tornar-se um corretor nos EUA, mas com foco e persistência o negócio pode ser muito lucrativo.
Como a jornada do corretor de imóveis mudou
Tudo começou por conta do medo da violência em São Paulo e do alto custo de vida no Brasil.
“Eu era professor de matemática em uma escola particular. E resolvi fazer outra faculdade fora do país. A crise pela qual passavam os Estados Unidos em 2009 fazia com que fosse o lugar mais em conta”, nos conta Renato Alves.
Ele escolheu cursar Arquitetura de Interiores em Orlando. No final do curso existia a possibilidade de tirar o SSN (Social Security Number), que é algo como um CPF americano, e trabalhar por um ano como corretor. Para exercer a profissão nos Estados Unidos é preciso ter o SSN.
O próximo passo foi fazer o curso obrigatório nas escolas credenciadas, com duração de 63 horas. Depois, foi necessário se inscrever e passar na prova estadual para corretores. Algo parecido com o nosso CRECI.
Como o corretor de imóveis vive nos EUA
Renato Alves vive como corretor de imóveis nos EUA. Em 2015, ele já possuía uma carteira de mais de 650 clientes.
Em 2010, o corretor de imóveis começou a escrever um blog, Um Brasileiro na Terra do Tio Sam. Os clientes apareceram por conta da publicação.
No começo, Alves enfrentou uma certa desconfiança no mercado. Segundo ele, nos Estados Unidos existe muita competição.
“As coisas são sempre muito corretas. Havia um pouco de desconfiança por parte dos construtores e proprietários de imóveis que eu ia negociar. Mas, uma vez que eles perceberam a minha seriedade e dedicação, as barreiras caíram e tudo ficou mais fácil”.
Alves dá uma dica: é preciso ser rápido e responder a todos os e-mails em menos de 24 horas.
Detalhe: o mercado imobiliário nos Estados Unidos se recuperou. Alves vendeu, só em 2014, US$10 milhões em propriedades.
O que aprendemos com a história de Renato?
- Como é importante não se conformar e apostar em ideias novas;
- Estar atento às tendências mundiais para aproveitar todas as oportunidades;
- Como o mercado imobiliário não tem fronteiras!
E você, já pensou em atuar no mercado imobiliário internacional? Conta para onde iria aqui nos comentários!
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