Conheça a modalidade de empréstimo Home Equity

Home Equity ou refinanciamento do imóvel é uma forma de empréstimo pessoal em que a garantia é uma propriedade do tomador do empréstimo. Esse imóvel é dado em garantia hipotecária ou alienação fiduciária para o agente que concede o crédito.

Está é uma ótima oportunidade para o corretor fazer novos negócios (Foto: Shutterstock)
Esta modalidade é uma solução para enfrentar a crise que preocupa o mercado imobiliário. Financiamentos estão com custos cada vez maiores e com juros em patamares inacessíveis para grande parte da população brasileira. Essa é uma ótima oportunidade para o corretor de imóveis ser criativo e estar sempre bem informado para oferecer soluções aos clientes que precisam adquirir um imóvel.
“É um novo nicho que se abre para os corretores, que podem intermediar na procura de um novo agente financiador que pratique juros menores quitando o débito, para conceder outro financiamento em condições mais benéficas para o adquirente”, afirma o advogado Sylvio Capanema.
A modalidade é indicada para quem precisa de empréstimo e tem um imóvel próprio para dar em garantia. “Por ter como garantia um imóvel, a taxa de juros é inferior aos demais créditos pessoais e o prazo é maior. É uma boa opção para equilibrar o fluxo de caixa da empresa, por exemplo, já que o dinheiro poderá ser utilizado da maneira que melhor convier ao consumidor”, explica Daniele Akamine, da Akamines Negócios Imobiliários.
Diversos bancos como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander e Intermedium operam com essa linha, sendo que a taxa média de juros é de 1,44% ao mês, mais correção monetária. O prazo máximo pode chegar a 20 anos e o percentual de financiamento é de até 60% do valor do imóvel.
“Os primeiros bancos começaram a operar com essa linha em 2007, mas acreditamos que, por uma questão até mesmo cultural, nunca houve uma demanda expressiva. Para os próximos anos a tendência desse tipo de empréstimo é crescer, desde que haja educação financeira. É uma excelente linha de crédito”, avalia Danielle.
Pré-requisitos
– Procurar um banco com as melhores condições;
– Não ter restrições no Serasa/SPC;
– A renda deverá ser compatível com o empréstimo pleiteado;
– O imóvel precisa estar livre de ônus e em condições de habitabilidade.
Para o corretor se manter atualizado sobre o refinanciamento, o especialista diz que é preciso procurar informações junto ao órgão de classe, como o Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) e a Ademi (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário).
“O interessado no refinanciamento pode usar até mais de um imóvel para conseguir a aprovação – uma casa na praia, por exemplo. O refinanciamento no Brasil ainda tem muito a crescer”, detalha o advogado especialista em Direito Imobiliário Olivar Vitale.
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