9 siglas indispensáveis para o dia a dia no mercado imobiliário

30 de março de 2017 • 0 Comentário

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mercado imobiliário que devem estar na ponta da língua do profissional de corretagem. Será que você já conhece todas elas? Vamos lá!

ITBI

ITBI é a sigla para o Imposto sobre Transações de Bens Imóveis. Trata-se de um tributo da alçada municipal que incide sobre o imóvel durante o processo de transferência da escritura ou no momento em que está sendo realizado o financiamento. O valor do ITBI varia de acordo com o município, deve ser pago pelo comprador e é passível de descontos.

FGTS

FGTS é a sigla para Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. O FGTS é um direito, garantido por lei, de todo trabalhador que tem carteira assinada. Trata-se de uma conta-poupança aberta pelo empregador em nome do funcionário. Nesta conta, o empregador deve depositar todos os meses o valor equivalente a 8% do salário do empregado. Esse fundo rende juros e passa por correção monetária. O saldo do FGTS só poderá ser sacado em ocasiões especiais, como em caso de demissão ou compra de imóvel (o financiamento que segue as regras do SFH ou o consórcio imobiliário para moradia).

SBPE

SBPE é a sigla para Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos. Trata-se de uma modalidade de financiamento imobiliário que inclui o SFH. Com essa linha de crédito, o mutuário pode realizar um financiamento parcelado em até 30 anos. Vale dizer que a maioria dos financiamentos imobiliários do país recebe recursos do SBPE.

SFH

SFH é a sigla para Sistema Financeiro de Habitação. Este sistema de financiamento se propõe à captação de recursos para financiamentos imobiliários com juros mais baixos, destinados às classes menos favorecidas economicamente. Para o mutuário fazer um financiamento pelo SFH, ele deve comprar um imóvel para morar (ele não pode ser comercial ou para negociar) e poderá usar o FGTS para abater o saldo devedor.

INCC

INCC é a sigla para Índice Nacional de Custo da Construção Civil, fundamental no mercado imobiliário. Este índice é usado para corrigir as parcelas dos imóveis que estão em construção e é calculado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

RI é a sigla para Registro de Incorporação. O RI é um documento emitido pela prefeitura que assegura que a empresa (a construtora ou a incorporadora) é idônea, isto é, está em situação de regularidade fiscal. O documento também fornece o memorial descritivo e o detalhamento técnico da obra. Para que um condomínio seja comercializado, é obrigatório que a empresa responsável pelo empreendimento disponha do RI.

VGV

VGV significa Valor Geral de Venda. Ele corresponde à soma de todas as unidades de um determinado empreendimento imobiliário. Por exemplo, se uma construtora vai lançar um edifício com 50 apartamentos a R$ 250 mil cada, o VGV do empreendimento equivale a R$ 1,25 milhão. Este indicador ajuda a mostrar, portanto, se o negócio é comercialmente viável ou não.

TR é a sigla para Taxa Referencial. A Taxa Referencial é divulgada todos os meses pelo Banco Central, baseada nas remunerações médias das aplicações efetuadas nos bancos. Usa-se a TR como indexador em vários âmbitos: caderneta de poupança, contratos privados, débitos fiscais, entre outros. Essa taxa também é aplicada habitualmente nos reajustes de prestações dos contratos de financiamentos imobiliários.

SAC

SAC quer dizer Sistema de Amortização Constante. Trata-se do sistema de amortização mais usado nos financiamentos imobiliários. Nele, as parcelas iniciais são mais elevadas, mas as amortizações do saldo devedor são constantes, pois uma parcela fixa vai reduzindo o saldo e é sobre ele que se aplicam os juros. Desse modo, o valor das parcelas e dos juros vai decrescendo ao longo do tempo. E você, conhece outras siglas usadas no mercado imobiliário, como o IOF, por exemplo? Aprenda como ele incide no financiamento imobiliário! Post escrito por Credipronto]]>