Resumão: Primeiro dia Conecta Imobi On – Conteúdos em destaque
O primeiro dia do Conecta Imobi On reuniu ao todo 38 palestrantes que se apresentaram nos 3 estúdios simultâneos do evento para vários profissionais do mercado imobiliário durante uma tarde inteira repleta de conteúdo.
Compartilhamos abaixo um resumo e um vídeo que fizemos para você com aprendizados das principais palestras do dia. Você vai ficar por dentro da carreira de sucesso do fundador da Wise Up, conferir um bate-papo com Elie Horn, descobrir as lições que incorporadoras e imobiliárias aprenderam com a pandemia e muito mais!
1. Lições de como empreender e inovar – Flávio Augusto da Silva, empresário, escritor, fundador da Wise Up e proprietário do Orlando City Soccer Club
Flávio Augusto acumula uma carreira repleta de sucesso e em suas redes sociais já tem milhões de seguidores. Vindo de uma periferia na cidade do Rio de Janeiro, aos 13 anos, Flávio possuía um objetivo: se tornar militar por meio da escola de formação de oficiais da marinha. Por ser um dos concursos mais concorridos do país, ele percebeu que deveria estudar muito para se igualar ao nível da concorrência. Dedicou-se 3 anos, mas sem sucesso e, quando enfim foi aprovado, percebeu que não era exatamente aquilo que ele queria.
Por conta dessa experiência, Flávio entendeu que era capaz de conseguir o que queria desde que tivesse uma dedicação adequada com o propósito de superar todos os seus obstáculos. Também concluiu que vitimizar-se não o levaria ao caminho do sucesso e que precisava ser protagonista de sua vida.
Para Flávio, compete a cada um transformar suas diferenças em combustível para permanecer vivo em seus objetivos, mesmo que seja necessário pagar por um preço maior. “Se eu quero resolver a minha vida, preciso compensar as injustiças”, afirma o empresário.
Tendo essa lição em mente, ele começou a empreender aos 20 e poucos anos de idade e, aos 23 anos, se tornou gerente regional tendo um ótimo salário no mercado. Logo depois, se demitiu para então iniciar sua própria carreira.
Hoje, após 26 anos empreendendo, Flávio classifica 3 fatores importantes os quais sempre estarão presentes em negócios de sucesso:
- Visão antecipada: insights que fazem com que enxerguemos tendências de mercado e seu crescimento. Regiões que serão valorizadas. Estar um passo a frente, sempre;
- Coragem: quantos projetos morrem por falta de coragem? Do que adianta ter uma boa ideia e não executá-la? No mundo dos negócios não se tolera a covardia, por isso ela é penalizada. Se não for desta forma, seus sonhos, seus projetos, nunca sairão do papel;
- Competência: não adianta começar um negócio sem saber vendê-lo, sem conhecê-lo a fundo, ou sem ter um modelo de negócios bem desenhado e estruturado. É importante conhecer os steakholders. É preciso ter técnica. E, segundo ainda Flávio, se não for desta maneira, apenas seremos idiotas com iniciativas.
2. Grandes empresários do setor – Elie Horn, fundador do Grupo Cyrela
Elie Horn, fundador do Grupo Cyrela, foi entrevistado por Fernando Sztrajtman, Vice-Presidente do Comercial e Marketing do Grupo ZAP. Na conversa, os dois falaram sobre a pandemia, filantropia, experiência de Elie como corretor de imóveis e liderança. O empresário é conhecido pela forte atuação com instituições de caridade. “O bem é fundamental para dar significado a existência”, disse Elie ao falar sobre a importância da filantropia. O pai dele é sua maior inspiração, pois no final da vida doou tudo que tinha para caridade.
Quando perguntado sobre os impactos da Covid-19, o conselho de Elie para o público foi não se deixar amedrontar. “A gente não manda na crise, a gente se adapta a crise” afirmou. Para ele, crises podem ajudar a pensar mais e melhor, mas todos precisam praticar o bem todos os dias. “Eu falo para fazer o bem para que as pessoas despertem da letargia do ódio e egoísmo”, explica.
O projeto filantrópico mais recente que Elie trabalhou foi com a Fundação Dom Cabral, durante o qual três acordos foram feitos. No primeiro ele ajudou a empoderar 10 mil pessoas que trabalham nas ruas, como vendedores de sorvete, a se tornarem miniempresários. No segundo, 40 pessoas que ainda não são líderes em suas áreas aprendam a liderar. E por último, algumas instituições serão ajudadas a colocar a governança em dia. Tudo gratuitamente. “Faço 7 horas de filantropia por dia, inclusive nos domingos” comentou.
Elie também falou sobre sua fase como corretor de imóveis. Ele contou que seu CRECI foi um dos primeiros e aconselhou os corretores de imóveis que assistiam à entrevista. “Ganhe dinheiro, mas não torre, poupe. Corretor ganha rápido e torra rápido.”
E por fim, deu exemplo de liderança compartilhando uma experiência própria. “O papel do líder é ter a visão e fazer as pessoas enxergarem direito. Exemplo, quando fomos para o Norte, foi uma visão falsa minha. Eu errei e pagamos pelo erro. Não existe acerto sem erro, só que o erro precisa ser menor que o acerto” disse.
Elie Horn finalizou a entrevista reforçando o quanto a filantropia deve ter destaque na vida das pessoas. “Essa é minha meta: ajudar as pessoas a fazer o bem e protagonizar o bem a vida inteira.”
3. Futuro das incorporadoras no pós-pandemia – MRV, Direcional, JFL Realty
As incorporadoras têm um papel fundamental no setor imobiliário, saber como será o futuro dessas empresas no pós-pandemia é de extrema importância para o setor. O Conecta Imobi On debateu com os principais profissionais do setor como será o cenário após a pandemia. Caio Bento, Diretor Comercial de Incorporadoras do Grupo ZAP, conversou com Carolina Burg (JFL Realty), Rafael Menin (MRV) e Ricardo Gontijo (Direcional), sobre todos os aspectos que influenciaram e vão influenciar as incorporadoras no pós-pandemia.
Perguntado sobre as principais mudanças, todos os participantes tiveram a mesma percepção: o setor teve uma movimentação expressiva. “As vendas de imóveis corporativos tiveram uma perda, mas, por outro lado, imóveis maiores, com mais dormitórios, tiveram aumento significativo. Além disso, os imóveis pequenos também tiveram queda. Com uma volta da mobilidade, o mercado tem voltado a uma rápida recuperação”, afirma Carolina Burg, da JFL Realty.
Como todos os setores atingidos pela pandemia, o mercado de incorporadoras teve aprendizados e reinvenções. “Para manter as vendas em alta, foi realizado uma adaptação rápida na comercialização de imóveis, sendo feita totalmente online. Além disso notamos assinaturas de contratos, tours virtuais, atendimentos online, entre outras diversas iniciativas que antes da pandemia eram impensáveis, serem implementadas com tanta rapidez. As ferramentas foram fundamentais para o setor se reinventar e se tornar 100% online”, explicou Rafael Menin, da MRV.
No bate-papo também foi abordado, novos conceitos que podem ser esperados para o mercado imobiliário. Segundo eles, é preciso estar atento a nova jornada de compra ou locação do cliente no pós-pandemia. “É preciso pensar nos vários momentos específicos que o cliente possa ter, seja o desejo de morar em um imóvel maior, em condomínios fechados ou em outra cidade. É um novo importante momento que exige estar atento”, alerta Burg.
E por fim, Caio trouxe uma reflexão sobre quais são as expectativas do setor. “Sem dúvida, é importante essa redução das taxas de juros, sendo assertiva neste momento. É preciso também ter uma economia organizada que, consequentemente, terá um aumento significativo na compra de imóveis, pois a demanda existe. Com novas medidas, o mercado imobiliário terá um crescimento muito maior do que é hoje”, finaliza Ricardo Gontijo, da Direcional.
4. Imobiliárias no pós-pandemia: mudanças, desafios e futuro – Coelho da Fonseca, RE/MAX e Brasil Brokers
Saber quais as principais mudanças nas imobiliárias, os desafios, o papel do corretor, os rumos e o que ajudou o segmento são algumas das principais dúvidas de quem trabalha no mercado imobiliário. Neste sentido, o Conecta Imobi On apresentou um debate com alguns dos melhores profissionais do setor imobiliário para falar sobre esses temas. Ernani Assis, Vice-Presidente de Novos Negócios do Grupo ZAP, conversou com Claudio Hermolin, CEO da Brasil Brokers, Peixoto Accioly, CEO da RE/MAX no Brasil, e Álvaro Coelho da Fonseca, presidente da Coelho da Fonseca sobre as novas questões que impactam o setor.
Perguntados sobre o que ajudou a manter o mercado estável na pandemia, todos entraram em consenso que o Minha Casa Minha Vida foi um dos fatores mais importantes. “O programa se mostrou muito mais resiliente do que qualquer outro neste período. Ele mostrou sua capacidade pela grande demanda e se manteve firme mesmo na pandemia”, explicou Claudio Hermolin.
Além disso, ferramentas digitais estão impactando de maneira positiva o setor. “As imobiliárias aderiram rapidamente ferramentas que possibilitaram que as pessoas pudessem comprar ou alugar imóveis, mesmo com todas as dificuldades. As imobiliárias tiveram um papel fantástico, com uma capacidade de venda e resiliência”, comentou Peixoto Accioly.
Corretor e imobiliária do futuro
Ernani Assis perguntou aos convidados sobre como será o corretor do futuro e quais tecnologias vão ficar. Para Peixoto, o corretor precisa esquecer o contexto macroeconômico. “Independente do problema que venha ocorrer na economia, sempre se vendeu e se comprou imóvel, portanto, se você não vender um imóvel, quem vende é o vizinho”, ressalta. Além disso, para ele, o corretor de imóveis que não tiver atento a essas transformações tecnológicas vai desaparecer. Ele será substituído por colegas que usam a tecnologia. “Eu não tenho a menor dúvida: se capacitar é fundamental nos tempos atuais. A educação é transformadora”, afirmou.
Para Álvaro Coelho da Fonseca, cada vez mais será importante a figura do especialista. “O cliente hoje é muito bem informado, diferente de anos anteriores. Hoje ele sabe tudo do mercado imobiliário, as alternativas que tem. Você tem que receber esse cliente ciente de que ele sabe mais que você. Você tem que aprender com ele e mostrar que tem o que agregar ao conhecimento dele, que a sua percepção profissional é importante. Mandar apenas link do anúncio, sem um comentário, não agrega nada. Interprete o imóvel e faça um comentário especializado, tudo é especialização”, explicou o presidente da Coelho da Fonseca. Para eles, a transformação do mercado imobiliário estará no conteúdo como alma do negócio. Os profissionais do mercado imobiliário precisam disseminar informação de qualidade, que só eles têm e sabem interpretar.
Por fim, Ernani Assis, perguntou sobre as apostas para o novo modelo de imobiliária aos participantes. Eles acreditam que as imobiliárias serão como coworking, onde podem levar o cliente e apresentar a empresa, mas no final ele precisa estar nos empreendimento e também trabalhando de casa, com orientação e mentoria. “Se pudesse resumir a imobiliária do futuro, eu diria que é como uma ‘Starbucks’, onde você não tem mesas de trabalho normal. Ela será um espaço de convivência para atender clientes e gerar relacionamento, sendo no final a criação a realização de sonhos”, finalizou o CEO da RE/MAX.
5. Facebook – Nina Dragone, Head de Real Estate & Autos
Nina Dragone, Head de Real Estate e Autos do Facebook, trouxe alguns insights sobre como a tecnologia mudou o comportamento do consumidor e quais são as tendências. Desde sua fundação, o Facebook foi percebendo que assim como as pessoas querem se conectar com familiares e amigos, elas também desejam estar próximas dos negócios. “A essência das plataformas do Facebook é aproximar pessoas, então muito mais frequentemente do que a gente imagina, as conexões entre as pessoas geram negócios, geram transações e geram comércio”, explicou.
Para facilitar a conexão entre marcas e pessoas, em 2014, o Facebook lançou o Dynamic Ads, um produto de catálogos e serviços que as empresas têm para oferecer e que consegue através da Inteligência Artificial impactar pessoas dentro do momento de compra. Com o passar do tempo, o Facebook foi organizando essa relação dentro de comércio dentro da plataforma. “O algoritmo vai entendendo o que você tem mais propensão para usar e vai customizando as abas do seu Facebook de acordo com o que você está consumindo”, explicou Nina.
Já no Instagram, as pessoas descobrem produtos e marcas por meio de comentários e conversas. “Por conta desse comportamento das pessoas, lançamos o Instagram Shopping, no qual você tem um catálogo de produtos, consegue postar um anúncio e oferecer uma melhor experiência para o usuário”, comentou. Uma tendência que surgiu na Ásia por conta da pandemia da Covid-19 é apresentação de produtos durante as lives.
Nina compartilhou dados que mostram o quanto as redes sociais estão presentes na vida das pessoas. “Quando a gente olha para o mobile, o brasileiro passa em média 4h59 minutos no celular por dia. Boa parte desse tempo, mais de 3h30, as pessoas passam dentro das plataformas do Facebook”, contou. Com a pandemia esse tempo aumentou: 56% das pessoas afirmam que estão passando mais tempo em apps de mensagem e mais tempo na mesma proporção nas redes sociais.
Como correlacionar isso com os negócios? Nina traz 5 comportamento e tendências que os empresários precisam se atentar e que explicam exigências do consumidor no mobile:
- Fluidez: o consumidor passou ter uma fluidez diferente com os negócios. Da mesma forma que tem fluidez, com a família, amigos e coisas que gosta, ele quer ter essa mesma fluidez na experiência que tem com as marcas;
- Descoberta: as pessoas estão 100% conectadas, então não precisam fazer um movimento offline para descobrir novas marcas e produtos. Pesquisa da GlobalIndex apontou que as redes sociais já são o principal canal de descoberta de novos produtos;
- Imediatismo: como já existe a experiência de produtos que chegam em questão de minutos, as pessoas esperam a mesma experiência de outros negócios;
- Acesso global: com as barreiras que o universo online quebrou, os consumidores comparam suas experiências com experiências que teriam em qualquer outro lugar do mundo;
- Segurança: as pessoas querem saber como as empresas estão usando os dados que elas compartilham.
6. Volta ao mundo com líderes do setor dos 5 continentes – RE/MAX Southern Africa, Century 21, Dezer Development, RE/MAX Philippines, MFORTE
A palestra Volta ao mundo com líderes do setor dos 5 continentes foi um dos destaques do dia, trazendo um bate papo com líderes do mercado imobiliário ao redor do mundo, tendo a mediação de Peixoto Accioly, CEO da RE/MAX no Brasil.
Os convidados compartilharam experiências e lições que surgiram por conta da pandemia. Apesar de o mundo estar passando por um confinamento, tal cenário afetou cada país de uma maneira distinta, e o mercado imobiliário passou por adaptações de acordo com as características de cada região.
Separamos pontos importantes compartilhados pelos convidados:
- Charles Tarbey: presidente e proprietário do CENTURY 21 Australasia e da Better Homes and Gardens Real Estate Australia, Charles contou que o mercado já estava preparado tecnologicamente para receber essa adaptação, e os corretores passaram a fazer leilões online.
Segundo ele, os profissionais voltaram a focar no básico: ações que fazem a diferença, e a boa comunicação com compradores e vendedores, atitude diferente em tentar vender para muita gente ao mesmo tempo. - Eddie Santos: co-proprietário regional da RE/MAX Filipinas nos últimos 10 anos, e nomeado Number top 100 Global Residential Agent em 2019, Eddie explicou que as Filipinas foram uma das regiões mais afetadas da Ásia-Pacífico pela pandemia. Porém, rapidamente eles entenderam que conseguiriam atuar online.
Eddie ainda ressaltou que esse tipo de trabalho proporcionou uma cooperação intercultural, gerando mais negócios com empresas de outras regiões. Segundo ele, muitos anúncios nas Filipinas ainda não funcionavam online, então aproveitaram esse período para entrar na era digital, seja com anúncios, vendas e até assinaturas de documentos de forma digital. - Adrian Goslett: CEO e diretor regional da RE/MAX África do Sul, Adrian relatou que a pandemia dificultou bastante o período de negociação, porque é muito importante ter a interação presencial para eles.
Foram praticamente dois meses e meio sem conseguir vender. Só depois do período de maior isolamento houve uma explosão de vendas nas últimas semanas, se tornando um excelente respiro para os corretores atuantes. - Massimo Forte: formador, consultor e coach para Portugal, Espanha e Itália, com mais de 25 anos de experiência de Mediação Imobiliária como Comercial e Gestor de Equipes, Massimo nos contou que na Itália também houve um recorde de vendas após a Covid-19.
Massimo explica que muitas pessoas pensavam que a tecnologia no mercado imobiliário era um “modismo”, mas hoje já vêem como adaptação. - Luciene Cofrezi: atualmente Vice-Presidente de Vendas Internacionais do empreendimento Residences by Armani Casa, um projeto do Dezer Development, no estado da Flórida nos Estados Unidos, Luciene disse que Miami é um mercado conhecido como “casa de veraneio”, e que a pandemia veio para nos mostrar que a casa é o bem mais importante que temos.
O mercado por lá mudou, segundo ela, se adaptou, e hoje percebe-se uma procura maior por imóveis como “casa principal”.
7. Importância da Futurologia nos dia atuais – Sohail Inayatullah
Futurista, chair da Unesco sobre Estudos Futuros, cientista político, acadêmico em Taiwan e Austrália, Sohail Inayatullah é um dos maiores pensadores atuais do mundo. No Conecta Imobi On, ele fechou o primeiro dia trazendo a importância de refletir sobre o futuro para antecipar problemas e pensar em inovações.
Vários pontos relevantes foram apresentados sobre como pensar na futurologia de uma forma bastante inteligente. Veja abaixo os principais ensinamentos compartilhados por Sohail Inayatullah.
No início da sua palestra, Sohail reforçou a importância da futurologia como uma maneira inteligente de se antecipar a problemas maiores, como o coronavírus, por exemplo.
Sohail vê o futuro como uma jornada de aprendizagem. Para ele, o futuro é um patrimônio, algo que nós podemos aprender e utilizar. “A maior parte das pessoas entra em um lopping, nós paramos de aprender, nossas mentes se fecham, nós recebemos informações novas sobre o futuro, mas respondemos com base no passado.
É isso que tem acontecido com a covid-19, o mundo tem respondido a esse problema como se o problema não existisse. Há muitos líderes mundiais que estão agindo dessa maneira”, explicou Sohail. Para ele, o futuro está usando as pessoas, não ao contrário. De acordo com o pensamento do futurista, com isso nós ficamos perdidos, não só no passado, mas também no futuro.
É preciso, segundo o futurista, programarmos o nosso cérebro para que ele esteja consistente do futuro, porém isso não é fácil. “A ideia é pensar no que aconteceu conosco e criar experiências boas, as coisas do passado permanecem e por causa disso é difícil avançar, aí não conseguimos pensar no futuro como nós gostaríamos”. O treinamento na futurologia faz exatamente o que a gente tem que fazer: usar o presente como um modo de pensar no futuro.
Sohail afirma que pensar no futuro é antecipar-se de grandes mudanças. “É importante antecipar, sempre em conjunto com cidadãos que trabalhem juntos para criar um Brasil melhor. Desta forma, podemos criar um mundo melhor”, reforçou.
E esse mundo melhor começa com adaptações que cada vez mais estão presente em nossas vidas. Uma delas é a revolução que está acontecendo na agricultura, como o aumento significativo de comidas saudáveis. “O que o Brasil vai pensar em fazer? Agricultura saudável já se mostrou cada vez mais presente em nossas vidas. Ela é mais limpa, com menos uso de água, de terra, com menos emissões de poluentes”, questionou Inayatullah.
Por fim, para ele, se não houver mudanças em relação a futurologia, é preciso pensar nas adaptações. No final, Sohail trouxe perguntas reflexivas ao público: “depois pensem onde vocês querem chegar, qual sua visão de futuro, depois faça um processo para pensar em como vocês podem chegar lá”, finalizou.
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