Problemas financeiros são evitados com planejamento
Os corretores precisam ser aplicados quando o assunto é administrar as próprias finanças. Isso porque o perfil da profissão – com ganhos sazonais – demanda muitos cuidados e principalmente planejamento.
“Os profissionais liberais precisam saber lidar com a atividade oscilante, cheia de altos e baixos, para que não enfrentem problemas na vida financeira”, afirma o especialista em educação financeira Reinaldo Domingos. Ele ressalta que é bom lembrar, também, sobre o aumento na inflação, a alta do dólar e outros fatores que dificultam a vida da população. A empregabilidade fica prejudicada e qualquer aumento nos ganhos é ultrapassado pelos reajustes.
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Mas o especialista lembra que o momento pode e deve ser aproveitado para as novas oportunidades. Muita gente pensa, por exemplo, em trocar um imóvel caro por um mais em conta. “O corretor precisa sair da ‘caixinha’, se reinventar. Não é possível se dedicar a imóveis novos, ou usados, ou a qualquer outro nicho exclusivamente. É preciso fazer uma reflexão dentro do cenário da clientela e da região em que se atua. Isso faz parte de renovação e recomeço”, comenta Domingos.
Disgnóstico financeiro
Segundo Domingos, não podemos fugir de alguns gastos e para isso é importante realizar uma lista com as despesas mínimas. “O levantamento vai levar em conta tudo o que vai acontecer em 2016. A soma demonstrará quanto será necessário para passar o ano com tranquilidade, pois às vezes o corretor de imóveis consegue uma única venda boa o ano todo. E dela precisa sair os recursos para honrar os compromissos”.
Uma lista simples será o necessário para você conseguir se organizar. Veja os itens básicos que não podem faltar em sua lista:
1 – Alimentação;
2 – Moradia;
3 – Impostos;
4 – Carro (gasolina, manutenção, pedágios);
5 – Material escolar (para quem tem filhos);
6 – Presentes (Páscoa, dia da criança, aniversário, natal)
7 – Cartão de crédito;
8 – Viagens.
O especialista lembra que o sossego financeiro é imprescindível para que o corretor não fique desesperado e faça pressão no cliente. “A falta de dinheiro afeta até a estratégia de vendas”. Domingos explica que, sem planejamento, o corretor passa a ser uma pessoa vulnerável e talvez nem queira mais ser um profissional liberal. “Desta forma ele preferirá ser empregado porque não conseguirá ganhar dinheiro e terá que optar pela atividade fixa”.
O corretor também precisa priorizar a aposentadoria: além do INSS é preciso ter uma providência complementar. “O profissional tem que guardar 30% dos ganhos; 10% para a aposentadoria, 10% para gastos como viagens e outros 10% que servem como um abono de final de ano, o 13º salário. Mas se o profissional estiver já na casa dos 50 anos de idade, o índice sobe para 50%”, finaliza Domingos.
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