Aumento dos juros, redução do teto do financiamento e outros fatos provocam mudanças no mercado
As recentes mudanças no financiamento imobiliário desestimulam o mercado, já que o crédito imobiliário contribui para que o mercado se movimente. Segundo o presidente da Ademi-DF, Paulo Muniz, isso ocorre porque a tendência é que a pessoa compre um imóvel maior e, normalmente, vendendo o seu imóvel menor. “O fato é que o upgrade é fundamental, assim como o financiamento de imóveis usados, para fomentar a venda de imóveis novos”, explica.
“O financiamento para imóvel usado é muito importante porque tem impacto grande para os novos. Mas hoje as pessoas estão tendo muita dificuldade para encontrar alternativas para fazer o financiamento do seu imóvel. Não podemos depender só da poupança. Precisamos de alguma coisa mais perene”, prossegue Muniz.
Na opinião dele, a taxa de juros hoje também é um complicador. “Temos de voltar às taxas de um ano atrás para a poupança se tornar mais atraente. O setor econômico está sensibilizado”, avalia.
Como ponto positivo, Muniz cita a medida aprovada no Conselho Curador do FGTS que eleva o valor para R$ 300 mil por unidade imobiliária. “É um somatório que ajuda neste momento tão difícil da economia”, conclui.
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