Pesquisa realizada pelo Grupo ZAP mostra os efeitos do coronavírus no mercado imobiliário

O relatório “A influência do Coronavírus no mercado imobiliário brasileiro” apresenta a percepção de profissionais do mercado imobiliário e consumidores sobre o impacto que o coronavírus está causando no segmento. Os dados mostram para os corretores, donos e gestores de imobiliárias e incorporadoras como colegas e potenciais compradores ou futuros inquilinos estão enxergando esse momento. Além disso, indicam de que forma o mercado imobiliário pode se comportar nesse momento e como fazer negócios continuarem acontecendo. Confira!
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Impacto do coronavírus para pessoas interessadas em comprar
Para 36% das pessoas, a busca por um novo imóvel para compra pode ser adiada por até 6 meses. O levantamento foi feito com interessados em imóveis das regiões metropolitanas de todo o Brasil. Outros 36% declararam que podem adiar a compra do novo imóvel e o prazo pode se postergar de 7 meses a 1 ano e para 28% a transação pode ser adiada por mais de 1 ano.
O estudo também revela a expectativa dos consumidores sobre os preços, considerando os efeitos do COVID-19 na economia. Para um quarto dos consumidores, os preços de compra durante a pandemia devem permanecer os mesmos e 12% acreditam que o valor dos imóveis pode até mesmo aumentar nesse período. Contudo, para grande parte dos entrevistados, a expectativa é que os preços “diminuam um pouco” (42%) ou “diminuam muito” (22%).
Busca por imóveis
Os entrevistados pontuaram motivos que influenciaram mudanças no processo de busca dos imóveis. Veja a seguir:
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Impacto para pessoas interessadas em alugar
Para 45% das pessoas, a busca por um novo imóvel para locação será adiada em no máximo 3 meses. Já 26% dos respondentes que vão postergar o aluguel do imóvel, o prazo será ainda maior: de 4 a 5 meses, seguido de 6 a 8 meses (17%) e mais de 8 meses (12%).
O estudo também revela a expectativa dos consumidores sobre os preços de locação, considerando os efeitos do coronavírus no mercado imobiliário. Para 45% dos entrevistados, os preços devem “diminuir um pouco” nesse período, enquanto 19% acreditam que vão “diminuir muito”. No entanto, 22% acreditam que os preços permanecerão iguais e 15% acreditam que os preços podem até aumentar durante a pandemia.
Como o coronavírus afetou a busca de imóveis por regiões
Entre as regiões do Brasil, 61% dos respondentes que residem no Sudeste afirmaram que as buscas diminuíram muito, enquanto no Centro-Oeste esse percentual é de 49%. A menor mudança é vista no Nordeste do país, onde 25% dos entrevistados afirmaram que a busca por um novo imóvel permanece igual. Veja abaixo:
Preços dos imóveis e medidas adotadas pelo mercado
Preços dos imóveis
Quando perguntados sobre o que acham que vai acontecer com os preços dos imóveis durante o período de isolamento, os profissionais do setor acreditam, em sua maioria, que haverá uma diminuição nos valores praticados, tanto no mercado de compra e venda quanto no de locação. Veja na tabela abaixo:
Medidas adotadas pelo mercado imobiliário
As empresas do segmento também apontaram os cuidados que estão tomando com os seus profissionais. A maior parte delas (66%) colocou a equipe para trabalhar remoto. O fornecimento de itens de higiene pessoal foi a segunda medida apontada mais adotada pelas empresas, com 36% delas oferecendo-os aos seus colaboradores. Confira todas as medidas:
O que o consumidor espera que o mercado faça de ações na quarentena
O estudo realizado pelo Grupo ZAP também quis entender com os consumidores e profissionais do mercado imobiliário quais as práticas eles gostariam que fossem adotadas/adotaram durante a pandemia para auxiliar a busca por imóvel. Os resultados mostram que disponibilizar endereço completo para ser possível ver a vizinhança online é a prática mais demandada pelos consumidores.
De acordo com os dados, endereço completo é citado por 63% dos que desejam comprar e por 57% que desejam alugar um imóvel. Já a assinatura digital do contrato é importante para 27% dos locatários, mas somente para 9% do compradores. Além disso, para 38% dos clientes, espera-se transmitir visitas via ferramentas de vídeo.
Quanto a pandemia do Coronavírus afetou os consumidores e os profissionais do mercado imobiliário brasileiro?
Apesar da forte interferência média do Coronavírus na vida e nos negócios, destaca-se o menor impacto sofrido pelo consumidor quando comparado com os efeitos percebidos pelos profissionais do mercado, tanto na rotina diária quanto nas relações que permeiam as transações imobiliárias.
Nas notas individuais, a Região Sul do país apresenta a percepção mais positiva da situação, onde 5 em cada 10 profissionais informam que a pandemia afetou completamente o dia a dia e os negócios, contra cerca de 7 em cada 10 nas demais regiões.
Expectativa para retomada do crescimento do mercado imobiliário
Considerando o cenário econômico do início do ano em que o mercado imobiliário apresentava tendência de crescimento para 2020, o levantamento mostrou ainda a percepção dos profissionais em relação à retomada diante da pandemia do Coronavírus. Apesar do forte clima de incerteza, quase 4 em cada 10 profissionais acredita que o mercado voltará a crescer ainda esse ano.
Os dados mostram ainda que 32% dos profissionais acreditam que o setor voltará aquecer no segundo semestre de 2020, enquanto outros 23% acreditam numa retomada no primeiro semestre de 2021. A incerteza, contudo, é percebida por um terço dos respondentes, que disseram não saber quando o mercado voltará aquecer.
A pesquisa também trouxe informações sobre a percepção de retomada do crescimento do mercado imobiliário por região e semestre, que pode ser visto abaixo.
Quais medidas você está adotando para continuar seus negócios? Conta para a gente nos comentários!
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