Anúncios on-line são indispensáveis para boas vendas
O corretor de imóveis Rafael Frederico Viese, dono da Imobiliária Kasa Imóveis, em Santos (SP), não sabe o que seria do seu negócio sem a internet. Atualmente seus anúncios são 100% on-line. “O retorno é fantástico, é nossa principal ferramenta de trabalho. Hoje, 95% do nosso movimento é baseado na internet. Para chamar a atenção, fazemos anúncios com uma ficha bem feita, fotos bem tiradas, um cadastro completo do imóvel”.
O que Rafael diz é comprovado com dados: o consumidor de todo tipo de produto, incluindo imóveis, tem na internet sua fonte de pesquisa. Segundo pesquisa encomendada pelo Google, até 2021 as vendas pela internet devem dobrar no Brasil, crescendo em média 12,4% ao ano e chegando a R$ 85 bilhões me cinco anos.
A participação dos negócios fechados pelo comércio eletrônico sairá de 5,4% do total para 9,5%. Um dos motivos apontados pelo Google para o aumento são os novos consumidores. Nos próximos cinco anos, 27 milhões de pessoas vão fazer sua primeira compra pela internet – o número representa quase a metade dos internautas. O levantamento foi realizado entre 14 e 22 de março deste ano com cerca de 4.500 pessoas nas faixas etárias de 16 a 75 anos.
O portal ZAP, é um exemplo da grande procura pela internet. Líder no seguimento, é diariamente é acessado por milhares de pessoas em busca de soluções mais rápidas, com ferramentas de buscas e filtros personalizados. Clientes em busca de imóveis, imobiliárias e corretores já perceberam o retorno dos classificados on-line.
Para a corretora de imóveis Eliane Marques dona de uma imobiliária que leva o nome dela, no Rio de Janeiro, não há possibilidade de vendas sem o uso da internet. “Eu só uso internet. As pessoas nem saem mais para olhar imóvel, elas estão filtrando antes de sair de casa. Todas as pessoas que entram em contato já olharam o anúncio. Só ligam para o corretor depois de olha 10 e separar dois ou três que interessaram”.
Para ela, o anúncio deve ser rico em detalhes, mas sem texto demais, para não cansar o potencial cliente. “A pessoa quer saber a localização, por exemplo. Hoje, por conta da crise, o cliente está buscando o preço também. Na realidade, quem faz o anúncio direcionar as informações em função das circunstâncias do momento”.
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