Corretor aposentado: momento de tranquilidade ou preocupação?
Especialista: Finanças
Com certeza, a aposentadoria deveria ser um momento de tranquilidade para a maioria das pessoas, principalmente para aquelas que trabalharam muito durante praticamente toda a vida. Infelizmente, porém, o que percebo é que muitas pessoas acabam não pensando no assunto a tempo de tornar esse um momento de tranquilidade, principalmente quem tem de cuidar disso pessoalmente e de maneira autônoma.
E essa situação se encaixa perfeitamente no perfil do corretor, pois, para que ele tenha uma aposentadoria tranquila e satisfatória, é preciso planejamento e atitude. O planejamento ajuda o profissional a definir quais fontes de renda terá no momento em que resolver encerrar suas atividades. De forma resumida, pode-se dizer que existem dois caminhos a seguir, e um não exclui o outro. Neste artigo, falarei sobre a aposentadoria oficial da Previdência Social, aquela proveniente do INSS, que pode ser obtida por tempo de contribuição ou por idade.
A aposentadoria por tempo de contribuição pode ser integral ou proporcional, com variação de acordo com o tempo e o valor contribuído: a aposentadoria integral pode ser obtida por homens que contribuírem por pelo menos 35 anos e por mulheres que contribuírem por pelo menos 30 anos; já, para requerer à aposentadoria proporcional, o trabalhador tem de ter tempo de contribuição e também idade mínima – 53 anos de idade e 30 anos de contribuição para homens, e 48 anos e 25 anos de contribuição para as mulheres.
Para obterem o benefício da aposentadoria por idade, os homens devem ter mais de 65 anos e as mulheres, mais de 60 anos. Neste caso, ambos precisam contribuir por no mínimo 15 anos com o INSS.
De qualquer forma, dependendo do padrão de vida do corretor, os rendimentos provenientes dessa aposentadoria não serão suficientes para mantê-lo. Pensando nisso, é indicado que ele também invista em uma previdência privada, da qual falarei em meu próximo artigo.
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