Assinaturas digitais: venda e locação de imóveis 100% online no futuro

No futuro, não duvide, tudo será online. E já vemos hoje os primeiros passos desta revolução com sites e portais imobiliários servindo as pessoas que buscam imóveis com fotos, vídeos e tours virtuais ou corretores enviando este tipo de conteúdo por email.
Na verdade, hoje já existe mecanismo para se fazer tudo online, mas não no Brasil ainda (muito provavelmente devido ao atraso da tecnologia no país e a falta de informatização de cartórios e órgãos governamentais – mas um dia chegamos lá).
Como funcionará a assinatura e autenticação digital de assinaturas
Existe um site que faz o serviço de autenticação e assinatura digital chamado DocuSign que permite que empresa e cliente firmem um contrato de compra ou locação “sem caneta”.
A empresa, no nosso caso a imobiliária, construtora ou corretor de imóveis, através de sua conta no DocuSign – ou outra empresa que virá a concorrer com ela no futuro – vai adicionar um campo no documento a ser assinado referente à assinatura ou iniciais nos formatos corretos para que os clientes (comprador e vendedor, locador e locatário) possam assinar digitalmente o documento e devolver.
Os documentos são enviados através do próprio sistema da DocuSign, que possui segurança quanto a identidade dos envolvidos, e escolher a empresa online que fará a segurança e autenticidade digital entre bancos e outras organizações.
Isto é um sistema similar ao que acontece com as lojas virtuais. Outro método de segurança é a verificação de código via SMS, como o existente em internet banking e outros sites de maior segurança.
Após serem colhidas todas as assinaturas, o documento é armazenado no banco de dados e fica acessível às partes, assim se pode conferir quando e que assinou os documentos.
E o pagamento?
A DocuSign é integrada com serviços de pagamento online, como o PayPal, e é possível de fazer até mesmo o pagamento online.
Bom, obviamente não estamos comparando a compra de uma casa com a compra de uma câmera digital. Porém, tudo vai mudar!
Pois, se é seguro pagar R$300,00 em uma câmera, a segurança será a mesma para comprar um imóvel de R$300mil, certo? Certo! Tanto que já houve gente que comprou avião e carro pela internet – inclusive com a transação financeira, 100% online.
O que haverá, ao menos deverá acontecer, é a informatização total do sistema de financiamento e liberação de pagamento para o comprador após a confirmação das assinaturas. As instituições financeiras estarão integradas entre seus sistemas e poderão saber se a pessoa pode ou não comprar.
E no futuro deste presente?
Se hoje, lá fora, se “assina” documentos pela internet, no futuro muito provavelmente não haverá esta simulação de assinatura – que é uma coisa quase que infantil diante das outras tecnologias que já temos por aí.
Uma das tecnologias que poderão substituir a assinatura digital é o leitor biométrico que já está vindo para os celulares e alguns notebooks já possuem para o desbloqueio de sistema.
Outras possibilidades é o reconhecimento facial, senha por voz, leitores de retina, token criptografado, NFC, etc.
Ou seja, o Brasil está no atraso do atraso, pois se países desenvolvidos têm a assinatura digital como algo moderno, mesmo com possibilidades mais inteligentes, é porque estamos realmente mal neste sentido.
Informatizar o Brasil é preciso! Com segurança e privacidade, é claro – que o Barack Obama nos escute. 😉
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