5 aprendizados da Campus Party 2017 para os negócios
13 de fevereiro de 2017
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Campus Party 2017 trouxe diversas tendências para mais de 90 mil pessoas ao longo de 6 dias. O evento aconteceu entre 31 de janeiro e 02 de fevereiro em São Paulo. Em meio a simuladores eletrônicos, batalhas de robôs e campeonato de drones, também surgiram muitos insights de negócios, que podem ser aproveitados inclusive para o mercado imobiliário.
A Coordenadora de Criação do VivaReal Erica France, acompanhou os principais temas e acontecimentos que ocorreram nos nove palcos do Pavilhão de Exposições do Anhembi e dividiu com o VivaCorretor cinco aprendizados sobre tecnologia, inovação e empreendedorismo.
1. “Muda ou dança”
A Campus Party começou na Espanha em 1997 e desde então ganhou proporções mundiais, com edições no Brasil, Inglaterra, Alemanha, Colômbia, México, Equador e El Salvador. No Brasil desde 2007, muita coisa mudou nos últimos 10 anos. Não exatamente no evento, mas no mundo. Nas primeiras edições, a tecnologia ou internet eram o foco das discussões. Agora, o assunto mudou: não se fala mais sobre “digital”, mas sobre o comportamento humano. E foi seguindo essa temática que chegamos a uma das melhores palestras que assistimos: “Muda ou dança”. No palco principal, o doutor em comunicação Dado Schneider discutiu sobre a nova visão da sociedade de consumo, hoje um pouco menos interessada em preço, qualidade e mais antenada na disponibilidade das empresas de mudar, pulsar e inovar, se relacionando simbioticamente com os consumidores e o mundo. A palestra completa você pode conferir neste link.
2. Empreendedorismo sustentável
Um outro destaque da #CPBR10 foi o The Big Hackathon, um desafio com 100 horas de duração que teve o objetivo de desenvolver soluções tecnológicas para os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), da ONU. A maratona de desenvolvimento fomentou o empreendedorismo inovador, buscando soluções e iniciativas que extrapolassem os dias do evento. A adesão ao desafio indica que o empreendedorismo deve dividir cada vez mais palco com o desenvolvimento sustentável, apresentando saídas que possam de fato resolver problemas da sociedade e ajudar a comunidade e o mundo em que vivemos.
3. Storytelling com empatia
Foram mais de 700 horas de conteúdo. Algumas palestras, verdadeiras aulas para a infinidade de jovens e profissionais reunidos no pavilhão. Nelas, muito se falou sobre acessibilidade, além do aumento do número de mulheres participando desta 10ª edição. A identidade de gênero também entrou em debate. Mas foi “empatia” a palavra mais falada nos palcos Mídias Sociais, Entretenimento e Design. A militante e ativista transexual Bárbara Aires comentou sobre a relação das marcas com as causas sociais e a diversidade. No palco Design, Andressa Vieira enfatizou que os profissionais da área precisam garantir que o storytelling das marcas seja consistente com a presença das mesmas em todos os canais em que atuam. E como isso se relaciona com a empatia? Mais do que saber e reconhecer que o mundo mudou, marcas e negócios precisam compreender o universo particular de seus consumidores para atender suas realidades cada vez mais diversas.
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