Taxa de intermediação imobiliária: como explicá-la para seu cliente

A taxa de intermediação imobiliária é a principal forma de remuneração pelo trabalho do corretor e da imobiliária. No entanto, apesar de estabelecida no mercado há anos, muitos clientes não a conhecem bem ou não valorizam sua prática.

Aqui, você encontra uma explicação simples sobre a taxa de intermediação para poder explicá-la para seu cliente de maneira transparente e eficiente.

O que é a taxa de intermediação imobiliária?

Também conhecida como taxa de corretagem ou comissão de venda, a taxa de intermediação imobiliária é o valor que o corretor e a imobiliária recebem após a conclusão de um contrato de locação ou compra e venda de um imóvel.

A remuneração do corretor é sugerida pela tabela de comissão do CRECI de cada estado. Vale lembrar que não há uma regulamentação federal. Os valores são sugestões de prática e variam de acordo com tipo de imóvel, localização, etc.

Para corretores autônomos, essa é a principal fonte de renda; no caso de profissionais vinculados a imobiliárias, a taxa compõe grande parte do salário do corretor e é repartida entre corretor e imobiliária.

Quem paga a taxa de intermediação imobiliária?

Pela lei, quem paga pela taxa de intermediação é a pessoa que contratou os serviços de um corretor imobiliário (via imobiliária ou não). 

No geral, o mais comum é que os vendedores ou locadores dos imóveis paguem pela taxa. No caso de compra e venda, o valor é, normalmente, embutido no preço que o comprador paga, mas precisa ser sempre bem comunicado.

Quanto é a taxa de intermediação imobiliária?

No caso de contratos de locação, o mais comum é que a imobiliária fique com 100% do primeiro aluguel ou 50% dos primeiros dois meses de locação. 

Após o período, ainda há o pagamento da taxa de administração imobiliária, entre 6% a 10% do valor do aluguel, pelo serviço de manutenção e relacionamento com locatários.

No caso de compra e venda de imóveis residenciais, a taxa gira em torno de 6%, mas há variação quanto ao tipo e localização do imóvel. 

Confira um exemplo abaixo:

Tabela de comissão do CRECI para venda de imóveis

Pela tabela de comissão do CRECI de São Paulo, esses são os valores referenciais de honorários para venda:

• Imóveis urbanos = 6% a 8%
• Imóveis rurais = 8% a 10%
• Imóveis industriais = 6% a 8%
• Venda judicial = 5%
• Empreendimentos imobiliários = 4% a 6%

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Como convencer seu cliente que a taxa de intermediação é um investimento

Muitos clientes não veem o trabalho que é feito antes de uma venda, por isso o primeiro passo para explicar a taxa imobiliária é contar sobre todo o investimento inicial que um corretor e uma imobiliária fazem, como:

• Fotos do imóvel;
• Divulgação do imóvel por diversos canais e portais;
• Custos com marketing imobiliário e promoção;
• Atendimento de possíveis compradores;
• Visitas guiadas ao imóvel com os interessados;
• Prospecção ativa de potenciais clientes;
• Avaliação de interessados para aumento de segurança.

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Além, é claro, de todo atendimento especializado que só um profissional é capaz de prestar e que dá toda a segurança para a transação imobiliária.

Em casos de cidades menores é mais comum que locatários ou vendedores de imóveis acreditem que não precisam de divulgação. 

Nesses casos, vale ressaltar que, além da promoção, há também outras várias garantias no processo de vender ou alugar uma casa com o auxílio de um corretor ou imobiliária, como checagem de documentação e avaliação de crédito.

Com transparência e honestidade é possível defender o pagamento da taxa como um investimento no negócio, o qual o próprio corretor já fez antes mesmo da venda. 

Para isso é importante ter clareza sobre qual é o valor que o seu trabalho está agregando e comunicá-lo da melhor maneira.

Agora, conta pra gente: qual a sua maior dificuldade na hora de explicar a taxa de intermediação imobiliária?