Novas unidades anunciadas no Minha Casa Minha Vida
E o vai e vem de notícias sobre o Minha Casa Minha Vida continua… Ontem (03), o Ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou a liberação da construção de mais de 11 mil unidades do programa na modalidade entidades. Confira no vídeo um resumo com as principais informações dessa notícia: https://www.youtube.com/watch?v=UInA03MReHE O que foi anunciado para Minha Casa Minha Vida O Ministério das Cidades autorizou, por meio de uma portaria, a construção de 11.250 novas unidades no Programa Minha Casa Minha Vida, na modalidade entidades. Esta modalidade estava suspensa desde o dia 17/05. Na modalidade entidades, ONGs e associações compostas pelas famílias beneficiadas fazem a gestão de todo o processo do planejamento até a execução da obra. Mais 13.900 unidades habitacionais ainda devem ser anunciadas para essa modalidade. O anúncio foi feito depois de uma série de boatos e notícias que circularam nas últimas semanas. Desde que a modalidade entidades foi suspensa, chegaram a circular informações sobre a suspensão de todo o programa, o que foi negado pelo ministro.
A Fase 3 do Minha Casa Minha Vida
Foram prometidas para esta fase mais de dois milhões de imóveis, que deveriam ser entregues até o final do ano de 2018. O lançamento da nova fase, foi feito no final de março, pela presidente Dilma Roussef. A principal novidade da 3ª fase do Programa Minha Casa Minha Vida seria o estabelecimento de uma nova faixa de renda. Além disso, foram anunciadas também novas exigências quanto à qualidade dos imóveis entregues pelo programa. A nova faixa de renda seria uma espécie de faixa intermediária entre a 1 e a 2 e é chamada oficialmente de faixa 1,5. Ela incluiria famílias com renda entre R$ 1800 e R$ 2350 por mês. Para os imóveis, a nova faixa de valores ficaria entre R$ 86,4 mil e R$ 135 mil. Os juros para essa faixa seriam de 5% ao ano e o valor do subsídio pago pelo governo poderia chegar a até R$ 45 mil. As mudanças nos critérios para que um imóvel pudesse participar do programa estavam relacionadas à qualidade e sustentabilidade das novas construções. A metragem mínima passaria a ser 41m². Também seriam incluídas exigências de maior conforto acústico e térmico. Dentre os itens de sustentabilidade, os destaques ficariam por conta da necessidade de arborização dos loteamentos, que ficariam obrigadas a ter um mínimo de 2 árvores por unidade habitacional. Os 2 milhões de imóveis prometidos seriam divididos entre as 4 faixas. Metade seria destinada às faixas 1 e 1,5, com 500 mil unidades para cada uma delas. O outro milhão seria divido entre as faixas 2 (com 800 mil unidades) e 3 (com 200 mil). No entanto, após Michel Temer assumir a Presidência e nomear o ministro das Cidades, foi declarado pelo ministério que o governo não tem condições financeiras de continuar com o MCMV 3 da forma que ele foi prometido. Portanto, o programa deve seguir de forma diferente.O que deve vir por aí
Como acabamos de falar, o governo já deixou claro que não tem como manter o programa nas condições prometidas, mas garantiu também que o Minha Casa Minha Vida não será suspenso. Segundo o ministro das Cidades, ele e sua equipe têm se dedicado a analisar a situação do ministério como um todo para poder anunciar em que termos este e outros programas devem seguir. Uma possibilidade é que haja a diminuição do número de unidades lançadas até 2018 e também que sejam cortados os subsídios dados pelo Governo Federal para quem faz parte das menores faixas de renda. O fato é que novidades ainda devem ser apresentadas e falaremos delas aqui no VivaCorretor. Fique ligado no nosso blog e nas redes sociais para conferir!Essa notícia foi útil para você? Compartilhe! E continue acompanhando nosso conteúdo.]]>
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