Minha Casa Minha Vida: veja as regras do novo programa

O Minha Casa Minha Vida é um famoso programa de habitação criado em 2009. Seu principal objetivo era tornar o sonho da casa própria mais acessível para famílias brasileiras de baixa renda.

Em agosto de 2020, o programa sofreu algumas alterações e mudou de nome, chamado, agora, de Casa Verde e Amarela.

Com a mudança no cenário político brasileiro, como será que fica o programa? Entenda melhor sobre as mudanças e qual a perspectiva para o futuro. Vem com a gente!

Como funcionava o Minha Casa Minha Vida?

Qual o objetivo do Minha Casa Minha Vida?

O principal objetivo do programa era tornar mais acessível a compra de um imóvel pronto, casa ou apartamento pelo Minha Casa Minha Vida. Tanto em áreas urbanas, quanto rurais.

Quais as principais vantagens do Minha Casa Minha Vida?

• Taxa de juros abaixo do mercado;
• Subsídio para redução do valor final e consequente diminuição da parcela;
• Possibilidade de usar o FGTS para a compra;
• Menores taxas bancárias.

Quem podia fazer o cadastro no Minha Casa Minha Vida?

Até 2020, para poder se inscrever no Minha Casa Minha Vida era necessário:

• Ter uma renda bruta familiar de até R$7 mil reais;
• Não possuir imóvel anterior;
• Não ter recebido benefício de natureza habitacional em nenhuma instância (município, estado ou nacional).
• Ter renda confirmada (mesmo que trabalhe informalmente).

Como era o cadastro no Minha Casa Minha Vida?

Para fazer o cadastro no Minha Casa Minha Vida na primeira faixa de renda (a menor), era necessário se inscrever na prefeitura. Quem está numa faixa de renda maior, conseguia fazer direto com um corretor da Caixa Econômica Federal.

Como funciona o programa Casa Verde e Amarela?

Qual o objetivo do Casa Verde e Amarela (antigo Minha Casa Minha Vida)?

Ambos os programas têm o mesmo objetivo. No entanto, Casa Verde e Amarela amplia o escopo de atuação do programa. Além da compra de um imóvel pronto (novo ou usado), o programa também fomenta a regularização de imóveis e reformas visando melhorias habitacionais.

Quais as principais vantagens do Casa Verde e Amarela?

• Aumento do escopo para permitir que famílias em outras situações possam se beneficiar do programa;
• Taxas de juros definidas por região e faixa de renda (com taxas de 4% a 7% aproximadamente);
• Subsídio para redução do valor final e consequente diminuição da parcela orquestrados com municípios e governos estaduais;
• Possibilidade de usar o FGTS para a compra.

Quem podia fazer o cadastro no Casa Verde e Amarela?

Para se inscrever no Casa Verde Amarela, é necessário entrar em contato com a CAIXA. Os requisitos são:

• Ter uma renda bruta familiar de até R$ 8 mil reais;
• Não possuir imóvel anterior;
• Não ter recebido benefício de natureza habitacional em nenhuma instância (município, estado ou nacional).
• Ter renda comprovada (mesmo que trabalhe informalmente).

De um programa ao outro, houve mudanças significativas na organização das faixas de renda e suas respectivas taxas de juros:

Minha Casa Minha Vida	Casa Verde e Amarela
Até R$ 1.800 → Faixa 01 Até R$ 2.600 → Faixa 1,5 Até R$ 4.000 → Faixa 02 Até R$ 7.000 → Faixa 03	Até R$ 2.400 → Faixa 01 De R$ 2.400 a R$ 3.000 → Faixa 02 De R$ 3.000 a R$ 3.700 → Faixa 02 De R$ 3.700 a R$ 4.400 → Faixa 02 De R$ 4.400 a R$ 8.000 → Faixa 03

Vale lembrar que: as taxas de juros estipuladas para cada faixa estão vigentes até o fim de 2022 (com exceção do Grupo 3, que teve as atuais taxas prorrogadas por mais seis meses além do prazo dos demais). E os subsídios para a aquisição do imóvel são concedidos por financiamento habitacional de acordo com a renda familiar, a capacidade de pagamento e as especificidades da população de cada região.

O que será do Minha Casa Minha Vida?

Desde o resultado das eleições presidenciais em 2022, havia muita especulação sobre o que seria feito do programa Casa Verde e Amarela. Mas o presidente Lula já anunciou a volta do Minha Casa Minha Vida.

Uma das principais mudanças é a retomada da Faixa 1 do programa e a prioridade de financiamento – aproximadamente 50% – para aqueles que possuem renda bruta de até R$ 2.640 – de forma a atender à população mais pobre.

As novidades do novo MCMV abrangem também:

– incluir pessoas em situação de rua na lista dos possíveis beneficiários;

– ampliar o número de unidades e repasses para a locação social;

– empreendimentos a serem criados mais próximos de comércio e serviços e com melhor infraestrutura nos arredores.

O nosso embaixador Bruno Lessa tem um vídeo sobre o tema. Confira o que ele diz sobre a volta do programa:

À medida que novas informações forem divulgadas pelo Governo Federal, atualizaremos o conteúdo no blog do Conecta Imobi.

E você, o que acha que vai acontecer com o Minha Casa Minha Vida? Conta pra gente nos comentários!

*Texto atualizado em 14/02/2023, às 9h14