Expectativas para a economia em 2019 e o impacto no setor imobiliário

Apesar da instabilidade política, o ano de 2018 começou com expectativas bastante positivas na área econômica. No entanto, essa promessa não foi confirmada. Ao longo do primeiro semestre dificuldades começaram a surgir e, particularmente depois da greve dos caminhoneiros, percebemos  uma trajetória de crescimento muito mais tímida.

Em 2019, as expectativas são ainda melhores do que àquelas esperadas no início do ano passado  – um governo recém eleito que ainda possui muito capital político para tomar decisões importantes e os indicadores fundamentais do setor imobiliário (como taxa de juros, oferta de emprego e condições de crédito) estão um pouco melhores. Alguns programas devem continuar, embora mudanças sejam esperadas.

Ao mesmo tempo, tendências de comportamento vêm se transformando. Pesquisas apontam que os chamados millenials estão cada vez menos preocupados em ter que gastar tempo (e dinheiro) investindo em recursos que demandam muito trabalho, ou seja, esta geração opta por mobilidade, praticidade e liberdade. Consequentemente, todas essas características são esperadas na moradia,as o tamanho e a relevância desse fenômeno ainda são hipóteses. Esta é uma resposta que ainda está sendo construída.

Outra tendência que se desponta, principalmente em mercados mais maduros, é ter a proporção de aluguel maior do que a de compra e ainda uma regeneração recente de suas áreas centrais. Nova York, por exemplo, possuía um centro bastante degenerado – não muito longe do que vemos na cidade de São Paulo. Recentemente é percebido uma recuperação do centro de Nova York – moradores jovens, profissionais ativos e que busca praticidade. Esse processo é conhecido como gentrificação. Mas quais são as vantagens desse processo?

Lucas Vargas e Vítor Vasconcelos discutem com Danilo Igliori sobre como a economia, política e comportamento têm afetado o mercado imobiliário e como isso poderá se refletir neste ano.

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