Ilhas paradisíacas do Brasil estão à venda por até R$ 30 milhões
Uma ilha paradisíaca, com vegetação preservada, três heliportos, área aberta para realizar shows e eventos, bares, hospedagem e outras comodidades está à venda em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Com cerca de 17 hectares a Ilha Itanhagá pode ser adquirida por US$ 14 milhões, o equivalente a R$ 30 milhões, conforme anúncio em um site canadense especializado nesse negócio.
Outra que está à venda, porém com um preço mais em “conta” é a Ilha Pequena Parcel, também no Rio de Janeiro, com 2,51 hectares. Ela pode adquirida por por R$ 3,6 milhões. Há ainda opções mais baratas, mas sem infraestrutura pronta. Porém se a posse definitiva está fora de questão, ainda é possível alugar.
A paradisíaca ilha da Piedade, em Angra, pode ser palco de um grande evento, casamentos ou festas com diárias entre R$ 20 e 40 mil.”Por ano, vendemos de 15 a 20 ilhas”, disse Chris Krolow, diretor da Private Islands On line para o jornal Estado de Minas.
Os obstáculos envolvidos na compra de uma ilha acabam afastando interessados, segundo Krolow. Cada país tem uma legislação específica sobre o assunto, mas o mais comum é que as ilhas pertençam ao Estado e os compradores tenham apenas o direito de uso. Alguns governos também restringem construções.
Com sede em Toronto e escritórios em Vancouver, Bahamas e China, a Private Islands On line é especializada em venda e aluguel de ilhas em todo o globo. Só no Brasil, mais de 20 podem ser compradas por interessados. A maior parte das oportunidades está no Rio de Janeiro, em pontos de Angra dos Reis e Paraty, mas também existem negócios na Bahia, Santa Catarina e Amazônia, dentre outros.
A Constituição Brasileira de 1988 conserva como patrimônio do país as ilhas fluviais e oceânicas, com ressalvas às aquelas que já haviam sido desmembradas das áreas públicas antes da promulgação da lei. As ilhas que estão sendo vendidas, normalmente, já foram repassadas a pessoas físicas por licitação. Além disso, leis estaduais e federais protegem as ilhas da ocupação irregular e limitam o que pode ser construído nelas.
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