Fase 2: Panorama – os efeitos econômicos do coronavírus no setor imobiliário
A segunda fase do relatório “Os efeitos econômicos da COVID-19 no setor imobiliário” apresenta uma análise completa com dados levantados e analisados por economistas da DataZAP, a principal fonte de inteligência imobiliária no Brasil. O estudo mostra um panorama geral do coronavírus no Brasil, dados do mercado imobiliário do país e suas regiões brasileiras. Confira abaixo!
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Preços – Mercado imobiliário
Os dados apresentam uma ligeira alta nominal, ou mantiveram-se em patamares estáveis. Os números são baseados no FipeZAP, principal índice de preços do mercado imobiliário. As regiões metropolitanas de Porto Alegre, Curitiba e Recife foram as únicas das regiões analisadas que apresentaram uma queda nos preços de venda, em média, no período pós-chegada do coronavírus.
Já em transações de aluguel, apenas Curitiba, Fortaleza e Goiânia apresentaram quedas nos preços. As demais regiões e tipos de transação apresentaram preços estáveis ou ligeiras altas nominais no período.
Demanda – Mercado imobiliário
De forma geral, a queda de demanda observada se mostra de uma maneira mais forte para transações de aluguel de imóveis compactos (0 ou 1 dormitório), com exceção de Goiânia, Brasília, Florianópolis, Curitiba e Fortaleza, mostrou-se uma queda no setor na mesma proporção para todos os tipos de imóveis (em tempos do número de dormitórios).
Em transações de compra e venda de imóveis, o Rio de Janeiro também apresentou uma queda da demanda por imóveis compactos, relativamente ao restante das tipologias. Já em Florianópolis e Recife, a queda de demanda no mercado de compra e venda para tipologias maiores (3 dormitórios ou mais) foi maior do que para imóveis compactos, contrariando a tendência geral do mercado.
Durante os últimos anos, o mercado de aluguel de imóveis compactos foi um dos segmentos que mais vinha se destacando positivamente – com aumento de transações e preços – nas principais capitais brasileiras. Segundo os economistas do Grupo ZAP, a queda de demanda mais acentuada para este nicho está, muito provavelmente, ligada a uma mudança de comportamento dos consumidores, buscando imóveis com mais espaço, vislumbrando uma vida em que se passa mais tempo dentro de casa.
Percepção atual e expectativas sobre os preços dos imóveis
Dados que estão no panorama, extraídos do Raio-X FipeZAP, mostram um aumento na percepção atual dos preços dos imóveis como “altos ou muito altos” com 68% no primeiro trimestre de 2020 contra 56% do mesmo período do ano passado. A média histórica é de 65%.
Os que consideram os preços “em um nível razoável” é de 22% no primeiro trimestre versus 28% no mesmo período. Já a média histórica é de 23%.
Sobre a expectativa dos preços dos imóveis nos próximos 12 meses, existe um otimismo grande que os preços vão diminuir, expresso por 41% dos respondentes, no mesmo período do ano passado esse percentual era de 14%, ou seja, um crescimento de 29 pontos percentuais.
Esse foi o resumo de uma pesquisa muito completa. Espero que tenha gostado do que leu até aqui. Caso esteja interessado, eu o convido a clicar no botão abaixo e conferir o restante do panorama que poderá trazer ainda mais ideias e conhecimento do atual momento do mercado imobiliário para você. Tem muita coisa interessante lá.
Denis Nunes
Jornalista do Grupo ZAP