Ano de 2016 se mostra favorável para o corretor fazer bons negócios
Depois de um ano muito movimentado, em que o Brasil se viu em meio à crise econômica e a desaceleração do mercado imobiliário, a expectativa para 2016 é de que a economia não vai ter uma recuperação significativa. Por outro lado, criou-se um clima favorável para quem está pensando em comprar a casa própria. Isso porque, a tendência é de que os estoques das construtoras continuem altos, os valores mais baixos e que as promoções aconteçam.
No entanto, “o mercado tende a acompanhar a dinâmica da economia e o cenário para este ano ainda é adverso, com expectativa de queda do PIB (Produto Interno Bruto)”, diz o economista Marcelo Barros, para completar que a perspectiva passa a ser melhor em 2017. “Se a economia começar a se ajustar, a tendência é de melhora para o próximo ano”.
Este é o momento em que o corretor de imóveis precisa estar atento para garantir e fechar bons negócios. Principalmente porque com a economia instável, o emprego e a manutenção da renda também tendem a ficar instáveis, gerando um clima de incerteza em relação ao futuro do cliente.
Os estoques das construtoras ainda estão em alta, como resultado da retração do mercado em 2015, os preços estão mais baixos e existem muitas promoções. Inclusive, os preços dos imóveis usados seguem a tendência dos novos. E é importante entender que, com a volta da economia a patamares positivos, o mercado volte a ficar aquecido, os valores mais altos e que não exista mais tanta oferta de promoção. O corretor precisa ter paciência, já que 2016 se mostra favorável para a venda de imóveis.
É fundamental que o corretor compreenda a situação atual do cliente e saiba orientá-lo em quais circunstâncias vale a pena investir em um imóvel. Primeiro, para quem tem o dinheiro integral para quitar, o momento é ideal. “Este é o momento perfeito para quem pode pagar à vista porque vai ter um poder de barganha maior”, explica o economista.
Já em caso de financiamento, vale lembrar aos clientes que os juros sofreram elevações seguidas por conta da redução dos depósitos e o incremento dos saques de poupança, a principal fonte dos financiamentos imobiliários.
Por isso, nestas condições, o economista sugere que o cliente junte um bom dinheiro para dar de entrada e fechar um financiamento menor, seja em prazo ou no valor das parcelas. “O melhor é dar uma boa entrada, no caso do primeiro imóvel, ou dar o imóvel já existente como entrada, se for uma mudança”, explica.
Paciência é a palavra-chave. O corretor precisa estar disposto a oferecer várias opções de imóveis e com excelentes condições para os seus clientes.
Comentários