Vale a pena usar co-branding no mercado imobiliário?
A necessidade de se diferenciar e conquistar um nicho para chamar de seu está cada vez mais forte no mercado imobiliário. Com o intuito de impulsionar uma marca, muitas pessoas e empresas estão investindo no chamado co-branding.
A tática não é nova, mas está ganhando o mercado imobiliário. Para saber mais sobre o que é, como fazer e, claro, se vale a pena investir em co-branding, vem com a gente!
O que é co-branding?
Co-branding é uma estratégia de associação de duas ou mais marcas, por meio de uma campanha ou produto específicos. O objetivo é que ambas as marcas, independente do segmento de atuação, se fortaleçam com a parceria.
Alguns exemplos de co-branding são:
Alguns exemplos famosos de co-branding são: Havaianas e Swarovski; Nike e Apple (tênis com chips conectáveis aos dispositivos Apple); Doritos e Taco Bell (com um novo sabor de salgadinho).
Além de uma infinidade de co-branding entre marcas pessoais e empresas como: Puma e Rihanna, Adidas e Beyoncé, etc.
Diferença de co-branding e co-marketing
Apesar de parecidos, há uma diferença entre o que é co-branding e o que é co-marketing. Apenas no co-branding há a criação de um produto ou serviço em comum, algo novo que represente ambas as marcas.
Na estratégia de co-marketing, nada de novo é criado, o que há é uma divulgação conjunta de produtos e serviços já existentes.
Um exemplo de co-marketing no mercado imobiliário:
Se uma corretora de imóveis divulgar os serviços de uma designer de interiores e vice-versa, trata-se de uma estratégia de co-marketing porque nenhum serviço foi criado. Ainda assim, essa é uma ótima estratégia para fortalecer o branding pessoal de ambas as profissionais.
Um exemplo de co-branding no mercado imobiliário:
Agora, se uma construtora faz uma parceria com uma designer de interiores para oferecer unidades já decoradas, aí sim trata-se de co-branding. A unidade criada terá a estrutura feita pela construtora e a decoração feita pela designer, fortalecendo a marca de ambas no mercado imobiliário.
Quais as vantagens do co-branding no mercado imobiliário?
Co-branding alcança mais pessoas
A primeira e principal vantagem do co-branding é o maior alcance de público. É como se a voz da sua marca se ampliasse e chegasse a mais pessoas. Escolhendo uma parceria que conversa com a mesma persona que a sua, você ganha a chance de expor sua proposta de marca para potenciais clientes.
Co-branding dá mais valor para sua marca
Além de chegar em mais pessoas, o co-branding é uma estratégia que fortalece as marcas, mutuamente. Isto é, quando uma pessoa vê uma marca de confiança associada a uma nova marca, tende a passar um pouco da confiança da primeira para a segunda.
Usando co-branding, sua campanha ganha mais força
Com mais de uma marca participando de uma campanha, provavelmente haverá maior investimento de tempo e recursos. Com mais orçamento disponível, provavelmente será possível aumentar o alcance e a duração – dando ainda mais força para a marca.
Quais os riscos do co-branding?
Como nem tudo são flores, é preciso dizer que associar sua marca a outra, envolve alguns riscos. O principal deles é associar sua marca a uma que tem valores incompatíveis ou, ainda, que ofereça um serviço ruim.
Ainda, é possível que a parceria escolhida tenha um público muito diferente do seu, tornando difícil a construção de uma campanha com mensagem e público alinhados.
Para isso, é importante tomar muito cuidado na preparação de uma estratégia de co-branding. Veja aqui nosso passo a passo:
Como fazer co-branding?
1. Faça uma avaliação profunda da marca com quem irá fazer o co-branding
a) Vocês têm valores alinhados?
Seja uma parceria com empresas ou profissionais, esse alinhamento é essencial, correndo o risco de ter grandes perdas para ambas as partes. Converse e pesquise muito sobre o histórico da marca.
b) Seu cliente ideal gosta dessa marca?
O principal objetivo do co-branding é fortalecer sua marca para potenciais clientes. Assim, se uma marca tem valores alinhados aos seus mas tem um público completamente diferente, a parceria não faz tanto sentido.
Veja que, muitas vezes, o co-branding acontece entre segmentos diferentes (e isso é ótimo), mas somente se os interesses da sua buyer persona estiverem alinhados.
2. Definição estratégica da mensagem
Essa é a fase onde entra a criatividade. Junto com a marca parceira, é preciso pensar na mensagem que vocês querem comunicar e como o farão.
No caso da criação de um novo serviço, é preciso pensar em quais serão os benefícios e como cada marca entra em ação.
Lembre-se que, numa campanha, só é possível passar uma mensagem com sucesso (mais de uma pode confundir o público), por isso a necessidade de alinhamento.
3. Metas e objetivos para definir sucesso
Agora que já está tudo pronto, é preciso definir o que configura sucesso e como medir esse sucesso.
Isso pode ser feito comparando os resultados de venda ou de topo de funil (como visitantes no site ou novos seguidores).
O importante aqui é conseguir atribuir o resultado esperado ao co-branding.
Já fez alguma estratégia de co-branding? Conhece algum co-branding interessante no mercado imobiliário? Conta pra gente nos comentários!
Comentários