Como era o mercado imobiliário antes da era digital e agora?
Quem vê as ferramentas digitais e os canais online disponíveis para o mercado imobiliário de hoje, quase não consegue imaginar como era difícil realizar um negócio há pouco mais de uma década, antes do advento dos portais imobiliários no Brasil.
Isto porque, mesmo que já existissem sites, as dificuldades eram enormes tanto para corretores, que precisavam se desdobrar para conseguir captar clientes; como para os próprios compradores que mal conseguiam avaliar um futuro endereço para morar.
Eram os jornais e revistas a principal fonte de informação para quem buscava um imóvel para compra ou locação. Limitados a poucas e caras linhas, as descrições dos anúncios falavam pouco sobre a oferta e terminavam sempre com um número de telefone pelo qual, às vezes com muita sorte, o cliente poderia falar com o anunciante.
Nesta dinâmica, que durou décadas, os jornais mantinham cadernos classificados com dezenas, às vezes centenas, de ofertas de imóveis para venda ou aluguel. Os cadernos de domingo eram os mais concorridos e quando alguma oportunidade se destacava, havia um outro inconveniente: as imobiliárias só abriam novamente na segunda-feira.
Por isso, a segunda-feira geralmente era o dia com mais atendimentos em uma imobiliária. Quem atuava nesta época como corretor, geralmente preferia ser escalado neste dia para aproveitar o movimento acima da média.
Para os clientes, restava a sorte de encontrar um bom corretor que fosse capaz de descrever o imóvel e levá-lo até uma visita ou tentar novamente a sorte no jornal do próximo domingo.
O advento dos portais no mercado imobiliário
Os portais imobiliários permitiram uma nova experiência ao usuário e representaram uma nova forma de captação para os corretores. Os anúncios passaram a apresentar fotos, imagens, localização e uma descrição muito mais detalhada que as três ou quatro linhas dos classificados impressos.
Se antes, para saber informações sobre determinado imóvel era preciso esperar dias e só ver imagens em uma possível visita (o que poderia ser frustrante e também muito caro), com os desenvolvimento dos portais foi possível ao cliente receber respostas imediatas a sua busca.
Para os corretores, passou a ser possível atender clientes em qualquer parte do mundo, que poderiam manifestar interesse por um anúncio durante uma viagem ou na volta do trabalho. Um ganho e tanto se comparado a capacidade que a mídia impressa dos jornais e revistas eram capazes de produzir.
Para corretores e imobiliárias, que estavam acostumados a escrever anúncios praticamente criptografados para os jornais, onde apartamento era APTO, dormitórios eram DORM, vagas eram VG, entre outras siglas, o desafio agora era conseguir explorar corretamente todas as possibilidades proporcionadas pela internet.
A importância dos canais de conteúdo para o mercado imobiliário
Os primeiros anúncios imobiliários digitais não eram lá grande coisa. Portais eram uma grande novidade para quem estava acostumado a limitação dos anúncios impressos.
Por isso, era comum fazer anúncios sem fotos, com uma descrição deficiente e sem localização. Algo muito parecido com o que se fazia nos jornais, mas nos canais digitais.
Os canais de conteúdo como o VivaCorretor e o ZAP Pro foram responsáveis por capacitar e instruir corretores a conseguir mais resultados e produzir melhores anúncios, sempre pensando em se destacar diante da concorrência, chamando a atenção dos clientes para suas ofertas.
Os conteúdos educacionais proporcionaram aos profissionais do mercado imobiliário a chance de produzir vídeos, imagens em 3D, entre outras possibilidades para otimizar a experiência do cliente e que o meio offline e impresso não foram capazes de criar.
Hoje é praticamente impossível imaginar um anunciante publicando uma oferta sem fotos ou ocultando o endereço por exemplo e os canais de conteúdo ajudaram muito nisso, compartilhando informações e promovendo cases de sucesso no setor.
Para o futuro, com o fim dos jornais e revistas, a tendência é que a internet se consolide como o único meio de divulgação de imóveis. E a internet é o cenário ideal para corretores curiosos, que buscam a atualização constante sempre criando anúncios inovadores, que se destacam da concorrência.
E você? Como acredita que será o futuro dos anúncios no mercado imobiliário? Será que ainda existe espaço para o jornal? Ou será que a internet será responsável por 100% dos anúncios? Conte aqui nos comentários.
Até a próxima,
Denis Levati
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