Estratégias que impactam a sociedade através da arquitetura de incorporação
Por que não desenvolver empreendimentos com uma arquitetura mais gentil? Foi com essa provocação que Thiago Monteiro, CEO da Haut, deu início à sua fala no Conecta Imobi 2019. Inspirando-se em outros mercados (nacionais e internacionais), a incorporadora, sediada em Recife (PE), leva muito a sério o conceito de “gentileza urbana”, que é aplicado em todos os seus projetos.
A Haut acredita que a arquitetura é um instrumento para gerar impacto positivo na sociedade. “Nossa ideia é utilizar a construção para qualificar o entorno”, afirma Thiago. O que está por trás dos projetos da Haut e quais são seus diferenciais? Saiba mais sobre isso a seguir.
Gentileza Urbana – o que é e como a Haut está introduzindo esse conceito no mercado
É a concepção de ambientes que privilegiam o urbanismo e o paisagismo público, levando em consideração o contexto ao redor e fortalecendo as conexões entre as pessoas por meio dos espaços. O conceito é totalmente alinhado ao comportamento e os anseios da geração atual, os millenials, que estão redefinindo hábitos de consumo, moradia e a ideia de luxo.
Os resultados dessas mudanças são vistos em obras arquitetônicas que agregam valor aos espaços públicos, com mais áreas verdes e espaços para livre circulação de pedestres ou outros elementos que proporcionem mais qualidade de vida à comunidade local.
Arquitetura e inovação
Dado da ADEMI (Associação dos Dirigentes e Empresas do Mercado Imobiliário) diz que 86% dos novos moradores vão reformar suas casas em algum momento. As pessoas estão sempre dispostas a melhorar, e isso inclui também o seu imóvel.
As construções da Haut favorecem isso, com estruturas mais flexíveis, prédios com espaços mais abertos, sem tantos muros, ou até mesmo um edifício com aparência de “casa”.
Autoestima das cidades
O arquiteto conta que costuma escolher locais menos valorizados para a realização dos seus empreendimentos, pois, na Haut, cada projeto é pensado com o intuito de promover a valorização local.
Isso está sendo feito em diversas regiões de Recife, como, por exemplo, em um terreno próximo à praia de Boa Viagem, uma rua estreita onde será construído um hotel e uma alameda para conectar o terreno à praia.
“Acreditamos que um projeto arquitetônico é capaz de devolver a “autoestima” à cidade e, consequentemente, aos seus moradores”.
Muito além do m²
“Não faz mais sentido oferecer ao mercado somente o m². Temos que oferecer uma solução de moradia”, explica Thiago Monteiro.
Tal solução pode ser entendida como espaços confortáveis, que atendam às necessidades de cada morador, esteticamente agradáveis e com espaços abertos que favoreçam a conexão com a cidade, com a natureza e com outras pessoas, incentivando criação de espaços de convivência e compartilhamento.
Mobilidade
O aplicativo Co-Haut foi criado para que as pessoas tenham fácil acesso a uma rede de imóveis para compra ou locação na cidade do Recife. O vídeo abaixo explica o conceito do app.
Pessoas no centro de tudo
Quando as pessoas estão no centro das decisões, o resultado só pode ser positivo. Assim como a parceria entre a Haut e a OnG chilena Teto, que constrói casas para desabrigados. Ela garante que a cada apartamento vendido pela incorporadora, seja construída uma casa para uma família sem-teto.
Mas, para que a doação se concretize, há uma condição importante: o comprador/doador deve se comprometer a participar da construção do imóvel. Thiago Monteiro finalizou sua palestra explicando o porquê dessa condição. “A gente quer que a transformação seja maior para quem doa do que para quem recebe. E é o que geralmente acontece”, justifica ele.
A Haut dá um ótimo exemplo de como a arquitetura pode aliar inovação e funcionalidade e gerar benefícios não apenas para os moradores do imóvel, mas para toda a sociedade.
Sua imobiliária trabalha alinhada com a arquitetura? Conta para a gente nos comentários!
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