Índice FipeZap de novembro aponta sexta queda consecutiva no preço de locação residencial
Segundo o Índice FipeZAP de Locação, foi registrada uma queda de 0,14% entre outubro e novembro. Com a inflação de 0,28% (IPCA/IBGE) no período, a queda real dos preços foi de 0,42%. Entre as 8 cidades que tiveram recuo nominal no preço médio de locação residencial em novembro, a variação foi mais intensa em Niterói (-1,07%), Rio de Janeiro (-0,70%) e Belo Horizonte (-0,34%). Já entre as cidades que registraram aumento de preço no último mês, destacaram-se Recife (+1,03%), Curitiba (+0,67%) e Santos (+0,41%). Após o sexto recuo negativo no ano, o Índice acumula queda de 0,78%. Considerando a inflação no período (+2,50%), a queda no preço médio de locação foi de 3,20% em termos reais.
Se considerarmos os últimos 12 meses, o índice acumula queda nominal de 0,81% no preço médio do aluguel. Tal comportamento, é influenciado pela queda expressiva dos preços em cidades como Rio de Janeiro (-8,81%) e Campinas (-4,08%). Já entre as regiões que registraram aumento de preço nos últimos 12 meses, destacam-se Recife (+4,80%), São Bernardo do Campo (+3,04%) e Curitiba (+2,89%). Comparando-se à inflação no período (+2,80%), o Índice FipeZAP de Locação acumula queda real de 3,51%.
Em novembro, o valor médio do aluguel de imóveis nas cidades monitoradas foi de R$ 28,21/m². São Paulo desponta como a cidade com o maior valor médio por m² do País (R$ 35,62), seguida por Rio de Janeiro (R$ 31,92) e Distrito Federal (R$ 29,62). Já entre as cidades com o valor do aluguel mais barato por m² no mês de análise, destacam-se Goiânia (R$ 15,06), Fortaleza (R$ 16,17) e Curitiba (R$ 16,91).
Comparando-se o preço médio de locação com o preço médio de venda dos imóveis, é possível obter uma medida da rentabilidade para o investidor que opta por alugar seu imóvel. Esse indicador é relevante, em particular, para avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a outras opções de investimento disponíveis. Com base em dados de novembro, o retorno médio anualizado do aluguel manteve-se em 4,3%.
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